Juan volta no lugar de Índio depois de cumprir suspensão, mas treinador não garante que o mesmo valha para Moledo, substituído por Bolívar
Dorival Júnior, o técnico do Inter, não vê a questão como uma decisão tão mecânica assim. Bolívar pode ser mantido, diz o treinador, que viu quase uma injustiça em seu gesto de retirar Índio para o retorno de Juan.
- Vamos olhando rodada a rodada. O Índio sai da equipe de maneira imerecida, pelo que vem produzindo, pelo que vem jogando. Desde a minha chegada, que é do que posso falar, ele vem tendo excelentes atuações. Por uma circunstância momentânea, deixa a zaga para a volta do Juan. Não é uma condição definida. Temos grandes jogadores brigando pela posição. O Índio tem a mesma condição dos demais. Para o Bolívar, é da mesma forma. Ele era o capitão da equipe. Saiu por uma condição que todos acompanhamos. Ele passou por uma recomposição importante. Fará uma grande partida no domingo. Temos cinco, seis jogadores disputando as mesmas posições. Estou muito tranquilo – disse o treinador.
O comandante colorado elogia a postura dos atletas. Ele vê a defesa com menos vagas do que atletas em condições de ocupá-las.
- Fica a sensação de que poderíamos ter uma posição a mais para escalar. O Índio está entendendo a situação, e isso faz do Internacional uma equipe forte. Os atletas estão se respeitando. Com a disciplina mantida, as condições vão melhorando.
Desde que Rodrigo Moledo e Juan foram fixados como dupla de zaga, o Inter não perdeu. Foram três vitórias (na última delas, com Índio substituindo Juan) e três empates. O próximo desafio, com Bolívar e Juan na zaga, é neste domingo, às 16h, contra o Atlético-PR, na Arena da Baixada.
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