quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Origem sobre o Guaíba ditará festa do novo Beira-Rio: 'Todos irão chorar'

Edson Erdmann, diretor que projeta a festa de reabertura do Beira-Rio (Foto: Diego Guichard / GLOBOESPORTE.COM)
Como um estádio pode ter sido erguido sobre as águas, em um espaço físico que não existia? Esse milagre arquitetônico ocorreu em Porto Alegre, no Beira-Rio. Foi somente graças a uma construção em cima de uma área aterrada que existe hoje o projeto Gigante Para Sempre, para a modernização da casa colorada. Por isso, esse será o eixo inicial da festa de reabertura do novo Beira-Rio, que, nesta semana, recebeu marcação no campo e as primeiras 500 cadeiras no anel inferior.
O evento reinaugural está sendo pensado, projetado e vivido pelo diretor artístico e colorado Edson Erdmann. Gaúcho radicado no Rio de Janeiro, passou a conviver com a rotina de viagens para Porto Alegre com objetivo de acompanhar o andamento das obras. Assim, nada mais coerente do que o cineasta conversar com o GLOBOESPORTE.COM ao lado do gramado, com olhar curioso e a mente criativa perto do palco da festa.
- O show começa na água e encerra no futuro. Inicia com a discussão: como será colocar o estádio em cima da água? Essa disputa foi lançada. E nós somos guerreiros porque buscamos desafios. E é aí que a gente vence - adianta, orgulhoso.Edson já dirigiu projetos como Criança Esperança e Show da Virada, pela TV Globo, e a exposição do i9, dentro da embaixada brasileira em Londres, para os Jogos Olímpicos. Mas havia uma lacuna na vida profissional do diretor: trabalhar em prol do clube de coração.

Entusiasmado, projeta uma festa inovadora para a reabertura do estádio. O diretor quer impressionar o mundo. E, sobretudo, emocionar os colorados. Com o passado, o futuro e tentando colocar o torcedor no centro do evento, como protagonista do espetáculo.
- Serão muitas surpresas e coisas que o mundo ainda não usou. É um show com padrão mundial. Vamos lembrar por meio da música, dos sentimentos, da fotografia, do cheiro, da emoção… E vamos pensar: “eu não lembrava mais que sentia isso”. É o que sentíamos quando estávamos aqui. Vamos fazer um espetáculo de imersão e não de contemplação - revela. - As pessoas irão chorar nesse show. Isso porque tem uma coisa particular que só cada um conhece. Minha vida era assim. E como ela será? Vamos nos perguntar o que queremos da nossa existência. Todos temos uma história em comum. O que você estava fazendo quando o Gabiru marcava o gol contra o Barcelona? Essas histórias estarão norteando o projeto. Por isso que todos irão se identificar. Quem é o grande protagonista? Todos nós.

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